Formatura chegou (em 2010) e com ela a expectativa de exercer a profissão a qual dediquei alguns anos (noites,
finais de semana e feriados também).
Alguns meses passaram e, ao final deles, começaram as cobranças de amigos e
parentes em relação ao meu futuro profissional (dizer
que um determinado concurso público é minha próxima meta não convenceu muito).
Não sou de ceder a pressão mas, com o dinheiro ficando cada vez mais escasso,
dei uma pausa nos estudos e iniciei a busca por um “lugar ao sol” no setor privado. Coitada da minha CTPS... foi
rejeitada porque faltava conhecimento necessário (experiência acima de 3 anos
mesmo!); os estágios não foram páreo frente
aos especialistas, mestrandos e
doutorandos e nos programas de trainee fui
barrada por não ter inglês avançado/fluente (ah se
eu tivesse dado continuidade àqueles 2 cursos).
Comecei a constatar o que meus mestres (só agora reconheço isso) diziam já nos
primeiros dias na faculdade: “não basta apenas ter o canudo em mãos”.
Após o choque de realidade, deixei o orgulho de lado e resolvi aceitar uma
proposta de emprego “inferior” aos meios anseios mas que, sinceramente, tem
sido uma das melhores (e mais rápidas) formas de amadurecimento já vividas:
reaprendi que não sei de tudo, reaprendi que não posso fazer tudo sozinha e,
principalmente, reaprendi que as vezes é necessário colocar o pé no freio, e/ou
mesmo dar marcha à ré, para prosseguir com a jornada.
Que eu chegue ao final de 2012 conciliando estudos, trabalho, família,
amigos e hobbies com a mesma garra
e humildade deste dia! Afinal, ninguém
disse que seria fácil...
às vezes infelizmente temos que abrir mão do que realmente queremos para podermos dar uma chance para novos caminhos e muitas vezes eles nos trazem ótimos aprendizados.
ResponderExcluirAdorei o layout do blog, como conseguiu fazer o menuzinho debaixo do título ser continuo na horizontal?
www.angelnodensetsu.blogspot.com
Feliz 2012!
ResponderExcluirabs.
Feliz 2012 para você meu amigo!!!
ExcluirAbçs.!!!
O mau vem fácil.
ResponderExcluirO bom dá trabalho, mas, no final, compensa.